terça-feira, novembro 25, 2008

"Quando se sente grato, o medo desaparece e a abundância aparece." – Anthony Robbins


GRATIDÃO

O homem por detrás do balcão olhava para a rua de forma distraída. Uma menina aproximou-se da loja e encostou o narizinho contra o vidro da montra. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objecto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.- É para minha irmã. Pode fazer um embrulho bonito? - disse ela. O dono da loja olhou desconfiado para a menina e perguntou-lhe: - Quanto de dinheiro é que tens? Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço e começou desfazer os nózinhos. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: - Isto dá? Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. - Sabe, quero dar este presente à minha irmã mais velha. Desde que a nossa mãe morreu ela cuida de nós e não tem tempo para ela. É o aniversário dela e tenho certeza que vai ficar muito feliz com o colar que é da cor dos seus olhos. O homem foi para o interior da loja, colocou o colar num estojo, embrulhou-o com um vistoso papel vermelho e fez um enorme laço, lindo, com uma fita verde. - Toma! - disse à menina. Leva com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. O dia ainda não tinha chegado ao fim quando uma linda jovem de cabelos loiros e olhos azuis entrou na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim senhora. - E quanto custou? - Ah!, disse o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente. A jovem continuou: - Mas a minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo! O homem agarrou no estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu-o à jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. - ELA DEU TUDO O QUE TINHA! O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto as suas mãos pegavam no pequeno embrulho.

A verdadeira entrega é darmo-nos por inteiro, sem restrições, e não esperar nada em troca.
A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
Sinta-se sempre grato, e não espere pelo reconhecimento de ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.

terça-feira, novembro 18, 2008

"Se pode sonhar, pode fazê-lo. Lembre-se sempre que esta coisa toda teve início num sonho e num rato." - Walt Disney



CONQUISTAS

No seu livro "O coração de um campeão", Bob Richards, detentor de algumas medalhas olímpicas, fala da importância de se acreditar nos sonhos e lutar por eles. E para ilustrar, narra um episódio passado com o famoso atleta Charley Paddock.Certo dia Paddock fazia uma palestra num ginásio de Cleveland, e a certa altura disse: "quem sabe, talvez, haja aqui alguém que um dia vá ganhar provas numa olimpíada." Encerrada a assembleia dos alunos aproximou-se dele um jovem negro, magricela, de pernas finas, que estivera sentado ao fundo da sala e disse-lhe timidamente: "eu daria tudo para ganhar uma corrida importante algum dia." Paddock olhou para ele e respondeu calorosamente: "e PODES, meu filho. Basta que faças disso a tua meta de vida e dês tudo de ti para a alcançar" Em 1936 aquele jovem, cujo nome era Jessie Owens, ganhou várias medalhas de ouro nas olimpíadas de Berlim, e bateu diversos recordes. Adolf Hitler, ao saber do seu maravilhoso desempenho, ficou furioso pois a realização do sonho daquele jovem, representou um duro golpe para o louco sonho do ditador, de criar uma raça ariana superior.Quando Jessie Owens voltou para os Estados Unidos teve uma recepção festiva nas ruas. Naquele dia outro rapazinho negro, de pernas finas, conseguiu comprimir-se entre a multidão, chegou perto dele e disse: "eu gostaria muito de correr numa olimpíada quando crescer!" Jessie lembrou-se do que lhe acontecera, apertou a mão do rapazinho e respondeu: "SONHA alto, meu filho. E dá tudo de ti para chegar lá." Em 1948, era o rapazinho Harrison Dillard que ganhava medalhas de ouro nos jogos olímpicos daquele ano. Por sua vez um estudante entusiasmado com tudo isso, estava a treinar o salto em altura, preparando-se para um campeonato estadual. Após cada salto, seu técnico elevava um pouco mais a barra. Até que colocou na altura do recorde da prova. O rapaz protestou: "ah, não. Como é que vou saltar essa altura?" Ao que o treinador replicou:"atira o coração por cima da barra que o teu corpo irá junto..."

Todos nós os que lutamos, reconhecemos que os sonhos têm um força propulsora. Por isso, devemos restaurar os sonhos que se frustraram, realizar os que ainda não foram realizados e reformular os sonhos com “defeito”. Sobretudo não nos podemos esquecer que se temos capacidade para conquistar os nossos sonhos, também temos a força de vontade necessária para reformular o nosso carácter. Pense nisso, e aja ainda hoje, enquanto é tempo! Invista em você mesmo!

"Se você investir uma hora todos os dias, na sua área de desenvolvimento escolhida, será um perito nacional nessa área, em cinco anos ou menos." - Earl Nightingale

terça-feira, novembro 11, 2008

"Os muros de tijolo estão lá por um motivo: eles existem para que possamos provar a nós mesmos o quanto queremos as coisas." – Randy Pausch


O Casulo e a Borboleta

Um dia, apareceu uma pequena abertura num casulo. Um homem que passava sentou-se e observou a borboleta por várias horas, atento a como ela se esforçava para fazer com que o seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. De repente, pareceu-lhe que ela parou de fazer qualquer progresso. Talvez ela tivesse ido o mais longe que podia e não conseguisse avançar mais.

Então, o homem decidiu ajudar a borboleta. Pegou numa tesoura e cortou o que restava do casulo. A borboleta saiu facilmente mas o seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que a qualquer momento, as suas asas se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que se iria firmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da vida a rastejar com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem com a sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário para sair do seu interior eram essenciais para a borboleta. A própria natureza faz com que o fluido do corpo da borboleta se dirija para as suas asas, de modo a capacitá-la a voar uma vez que se tenha libertado do casulo.

Grande parte senão todas vezes, o esforço é justamente o que mais precisamos para crescer. Os obstáculos, os muros de tijolo ou betão que se nos atravessam no caminho servem, NÃO para nos demover mas SIM para testar o quão determinados estamos em atingir o nosso objectivo. É como quando treinamos no ginásio e fazemos uma série de 10 repetições; é a “só mais uma”, a 11ª que faz a diferença no crescimento do músculo!
Se caminhássemos através da jornada que é a nossa VIDA sem quaisquer tipos de obstáculos seríamos incompletos. Nunca teríamos a oportunidade de sermos fortes e determinados como estamos destinados a ser… Nunca poderíamos “VOAR”!

terça-feira, novembro 04, 2008

"Não existem mal-entendidos; apenas falhas de comunicação." - Senegalese Proverb



A Janela

Um casal, recém-casado, foi viver para uma zona muito tranquila.
Logo na manhã do primeiro dia que passavam na casa nova, enquanto tomavam o pequeno-almoço, a esposa reparou através da janela numa vizinha que pendurava lençóis, e comentou com o marido:
- Os lençóis que a nossa vizinha está a pendurar, estão sujos!
- Ou vê mal ou está a precisar de um detergente novo… Se já tivesse intimidade com ela perguntava-lhe se ela precisa que eu a ensine a lavar roupa!

O marido observou e ouviu calado.

Alguns dias depois, novamente, durante o pequeno-almoço, a vizinha pendura os lençóis no varão e a esposa comenta de novo com o marido:
- A nossa vizinha continua a pendurar lençóis sujos! Quando tiver mais intimidade com ela vou-lhe perguntar se precisa que eu a ensine a lavar a roupa!

E assim, a cada dois ou três dias, o marido ouvia o mesmo discurso, enquanto a vizinha pendurava a roupa..

Passado cerca de um mês a esposa fica surpreendida ao ver uns lençóis extraordinariamente brancos a serem estendidos, e empolgada vai dizer ao marido:
- Já viste querido, finalmente a nossa vizinha aprendeu a lavar a roupa! Será que alguma das nossas vizinhas a ensinou??? Porque eu não fiz nada…

O marido calmamente respondeu:
- Não meu amor, eu hoje levantei-me mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!!!

E assim é…
Tudo depende da janela, através da qual observamos os factos.
As janelas são os filtros que impomos a nós mesmos, e com os quais distorcemos, apagamos ou generalizamos a realidade que nos rodeia na nossa VIDA.
Antes de criticar, verifique se fez alguma coisa para contribuir; verifique os seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria “casa”, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter a verdadeira noção do real valor dos acontecimentos.
Lave os vidros. Abra as suas janelas.

sábado, novembro 01, 2008

Livro do Mês:


O Poder do Agora
Eckhart Tolle
Editorial Presença


Espiritualidades

À primeira vista, a vida parece ser composta apenas de sofrimento e carências constantes. Mas basta reflectir um pouco para perceber que todos os nossos problemas são ou ressentimentos do passado ou preocupações com o futuro, ou seja, são projecções mentais que nos afastam do momento presente, do eterno Agora. É aí que se encontram a paz e a libertação. O Poder do Agora apresenta, de forma simples e acessível, os preceitos de um misticismo a um tempo clássico e contemporâneo, com influências das mais diversas escolas religiosas, mas sem qualquer denominação ou filiação específica. Sob a forma de explicações concisas, perguntas e respostas e trechos para meditação, ensina como combater as ilusões da mente que nos levam a criar os nossos próprios problemas, conduzindo a uma tomada de consciência a nível profundo e a uma radical transformação da nossa visão do mundo. Uma lição simples e singela, mas importante: como usar o potencial do presente, como viver no agora, mostra-nos como nós próprios somos a origem da nossa dor e dos nossos problemas. A nossa mente tende sempre a seguir um caudal de pensamentos dirigindo-se para o passado ou para o futuro, esquecendo-se constantemente do presente. Mas é no presente, e na consciência do presente, que podemos encontrar a paz e a libertação.