domingo, agosto 31, 2008


"Se acha que consegue, consegue, se acha que não consegue, não consegue. Em ambos os casos está certo." – Henry Ford

O Poder da Determinação de um Jovem

Uma pequena escola rural era aquecida por um velho e bojudo forno a carvão. Um miúdo de 8 anos tinha a função de ir mais cedo à escola todos os dias, para acender o fogo e aquecer a sala antes que a professora e seus colegas chegassem.

Numa manhã, eles chegaram e encontraram a escola engolida pelas chamas. Retiraram a pequena criança inconsciente do edifício em chamas, mais morta do que viva. Tinha queimaduras profundas na parte inferior do corpo e foi levado para o hospital da cidade vizinha.

Do seu leito, o semiconsciente e horrivelmente queimado miúdo ouviu ao longe o médico que conversava com sua mãe. O médico dizia-lhe que o seu filho tinha muito pouca hipótese de sobreviver - o que na realidade, até seria melhor - pois o terrível fogo devastara a parte inferior do seu corpo.

Porém o bravo miúdo não queria morrer. Ele convenceu-se de que iria sobreviver. De alguma maneira, ele realmente sobreviveu. Quando o risco de morte havia já passado, ele ouviu novamente o médico e sua mãe a falarem baixinho. A mãe foi informada de que, uma vez que o fogo destruíra tantos músculos na parte inferior do seu corpo, quase que teria sido melhor que ele tivesse de facto morrido, já que estava condenado a ser eternamente inválido e a não fazer uso algum dos seus membros inferiores.

Mais uma vez o bravo miúdo tomou uma decisão. Não seria inválido. Ele iria andar. Mas, infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha nenhuma capacidade motora. As suas pernas finas pendiam inertes, quase sem vida.

Finalmente, ele teve alta do hospital. Todos os dias a mãe massajava as suas perninhas, mas não havia sensação, controlo, nada. Ainda assim, a sua determinação em andar era mais forte do que nunca.
Quando ele não estava na cama, estava confinado a uma cadeira de rodas. Num dia ensolarado, a sua mãe conduziu-o até o quintal para tomar um pouco de ar fresco. Nesse dia, ao invés de ficar sentado na cadeira, ele atirou-se ao chão. Arrastou-se pela relva, puxando as pernas atrás de si.

Arrastou-se até a cerca de estacas brancas que limitava o terreno. Com grande esforço, levantou-se apoiando-se na cerca. E então, estaca por estaca começou a arrastar-se ao longo da cerca, decidido a andar. Começou a fazer isso todos os dias até que formou um caminho ao lado da cerca, e em volta de todo o quintal. Não havia nada que ele desejasse mais do que dar vidas àquelas pernas.

Finalmente, com as massagens diárias, com a sua persistência de ferro e com a sua resoluta determinação, ele foi capaz de se manter em pé, depois de andar, ainda que embora a coxear, mais tarde então, de andar sozinho. E por fim, de CORRER!

Começou a caminhar para a escola, depois passou a correr para a escola, e a correr, pura e simplesmente, pela alegria de correr. Na faculdade, integrou a equipa de atletismo.

Mais tarde, no Madison Square Garden, aquele rapaz sem esperanças de sobreviver, que seguramente não iria andar nunca mais, e que jamais poderia esperar uma dia correr - aquele rapaz determinado, o Dr. Glenn Cunningham, foi o corredor mais rápido do mundo na corrida da milha!

O que acreditamos conseguir torna-se realidade. Somos nós que impomos ou que ultrapassamos os nossos próprios “limites”… Não se limite, SUPERE-SE!

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