domingo, maio 04, 2008

“A forma como comunicamos com outros e com nós mesmos, em última análise, determina a qualidade da nossa vida.” - Anthony Robbins

A Última Corda

ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI. Alguns diziam que era muito estranho, outros que era sobrenatural.

Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.

A orquestra entrou e foi aplaudida, o maestro foi ovacionado, mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou.

Paganini coloca o violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível; Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.

DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia; Parte-se uma das cordas do violino de Paganini … O maestro pára, a orquestra pára, o público pára, mas Paganini NÃO!

Continuou a olhar para a sua partitura e a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar. Ainda o público estava a recuperar quando, DE REPENTE, um outro som pertubador desperta a atenção dos assistentes… Parte-se uma outra corda do violino de Paganini. O maestro pára e a orquestra páram mais uma vez, Paganini NÃO!

Como se nada tivesse acontecido, ele esquece as dificuldades e avança tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar. Mas o público não imaginava o que aconteceria a seguir. Todas as pessoas, pasmadas, gritaram “OOOHHH!!!” que ecoou pela abobadilha daquele auditório, parte-se a terceira corda do violino de Paganini… O maestro e a orquestra páram. A respiração do público pára. Mas Paganini NÃO!

Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrava naquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado anima-se, a orquestra motiva-se e o público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.

Paganini atinge a glória e, o seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial, é o símbolo do profissional que continua diante do impossível.

Independentemente dos problemas, pessoais, conjugais, ou familiares, que afectem a sua auto-estima ou o seu desempenho profissional, nem tudo está perdido. A VIDA vai sempre lhe deixar uma última corda e, é nela que irá exercer o seu maior talento: o talento da Persistência!

Todos temos um “Paganini” dentro de nós pronto para avançar e vencer. Vitória é a arte de continuarmos, onde os outros resolvem parar.

Mas, se por acaso, se estiver a sentir no limite das suas forças, esta é a sua oportunidade de tocar na melhor corda do universo: altere o seu diálogo e ACREDITE EM SI !!!

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