terça-feira, novembro 11, 2008

"Os muros de tijolo estão lá por um motivo: eles existem para que possamos provar a nós mesmos o quanto queremos as coisas." – Randy Pausch


O Casulo e a Borboleta

Um dia, apareceu uma pequena abertura num casulo. Um homem que passava sentou-se e observou a borboleta por várias horas, atento a como ela se esforçava para fazer com que o seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. De repente, pareceu-lhe que ela parou de fazer qualquer progresso. Talvez ela tivesse ido o mais longe que podia e não conseguisse avançar mais.

Então, o homem decidiu ajudar a borboleta. Pegou numa tesoura e cortou o que restava do casulo. A borboleta saiu facilmente mas o seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que a qualquer momento, as suas asas se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que se iria firmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da vida a rastejar com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem com a sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário para sair do seu interior eram essenciais para a borboleta. A própria natureza faz com que o fluido do corpo da borboleta se dirija para as suas asas, de modo a capacitá-la a voar uma vez que se tenha libertado do casulo.

Grande parte senão todas vezes, o esforço é justamente o que mais precisamos para crescer. Os obstáculos, os muros de tijolo ou betão que se nos atravessam no caminho servem, NÃO para nos demover mas SIM para testar o quão determinados estamos em atingir o nosso objectivo. É como quando treinamos no ginásio e fazemos uma série de 10 repetições; é a “só mais uma”, a 11ª que faz a diferença no crescimento do músculo!
Se caminhássemos através da jornada que é a nossa VIDA sem quaisquer tipos de obstáculos seríamos incompletos. Nunca teríamos a oportunidade de sermos fortes e determinados como estamos destinados a ser… Nunca poderíamos “VOAR”!

Nenhum comentário: