terça-feira, dezembro 23, 2008

"Feliz, feliz Natal, que pode trazer-nos de volta aos delírios da nossa infância, recordar ao velho homem os prazeres da sua juventude, e trazer de volta o viajante à lareira do seu pacato lar!" – Charles Dickens


Um Conto de Natal

Ebenezer Scrooge é um homem avarento que não gosta do Natal. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, seu pobre, mas feliz empregado, pai de quatro filhos, com um carinho especial pelo frágil Pequeno Tim, que tem problemas nas pernas.

Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita de seu ex-sócio Jacob Marley, morto havia sete anos naquele mesmo dia. Marley diz que seu espírito não pode ter paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma oportunidade, e por isso três espíritos o visitariam.

O primeiro espírito chega, um ser com uma luz que emanava de sua cabeça e um apagador de velas debaixo do braço à guisa de chapéu. Este é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.
O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azevinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalícia dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família de seu empregado é muito feliz e unida. A tocha na mão do espírito tem a utilidade de dar um sabor especial à ceia daqueles que fossem "contemplados" com sua luz. No fim da viagem, o espírito revela sob seu manto duas crianças de caras terríveis, a Ignorância e a Miséria, e pede que os homens tenham cuidado com elas. Depois disso vai embora.

O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge sua morte solitária, sem amigos.

Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisavam, e a ajudar seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim.

Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele.

O que faz a diferença não é o que fazemos entre o Natal e o Ano Novo, mas sim o que fazemos entre o Ano Novo e o Natal. Se pudesse ver como seria o seu Natal daqui a um, a cinco ou a dez anos o que faria já diferente neste Natal? Pense nisso e…
Lembre-se de SORRIR… FELIZ NATAL!!!


Um Conto de Natal (A Christmas Carol) é uma obra de Charles Dickens. Foi escrita em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalícios de todos os tempos. Charles Dickens descreveu-o como seu "livrinho de Natal", e foi publicado pela primeira vez em 19 de Dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. A história transformou-se de imediato num sucesso, tendo vendido mais de seis mil cópias numa semana.

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